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sábado, 30 de janeiro de 2010

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Lenda da Baleia gigante da cida de Valença - PI


Diz a lenda que uma grande baleia dorme com a cabeça sob da igreja São Benedito, em
Valença, e com a calda sob a igreja de Nossa Senhora da Conceição, no município de Aroazes.
Se a baleia despertar de seu sono, toda a cidade de Valença inundará.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pelo Haiti


O Haiti ocupa a porção oeste da ilha de Hispaniola, no mar do Caribe. É a nação mais pobre das américas, sendo, por muito tempo, uma colônia de exploração francesa, com o objetivo de enriquecer a França e proporcionar qualidade de vida a seus habitantes. Pois foi, justamente, por influência da Revolução Francesa que o Haiti torna-se a primeira nação a libertar seus escravos em 1794, ano em que assume sua independência.
O país sempre viveu em clima tenso de guerrilhas, sofrendo um golpe militar na década de 1990 , onde o presidente Jean – Bertrand Aristide foi deposto. Estados Unidos e ONU impõem sansões econômicas aos Haiti ( adivinha quem mais sofreu com isso? ),exigindo a saída do governo militar. Em 1994, o Conselho de Segurança da ONU decreta bloqueio geral do comércio internacional com o país. Os militares concordam em deixar o poder em troca de anistia. Aristide retorna ao poder e o Haiti passa a ser comanda por uma força multinacional, onde o Brasil lidera uma campanha militar desde 2007, a fim de controlar guerrilheiros que não se importam em ferir inocentes, crianças ou não.
Nos últimos dias, o Haiti sofre com as consequencias de um terrível terremoto.
Destruição, desolação e tristeza marcam o cenário daquela nação.
Há uma mobilização mundial ao ocorrido, fato que demonstra uma das vantagens da globalização: ninguém fica alheio ao que acontece hoje, em qualquer parte do planeta. Portanto, a ajuda pode ser providenciada com maior rapidez, em comparação a outros tempos.
O mundo espera que os donos do poder façam algo de imediato, pois cada país representa milhares de pessoas que não podem contribuir pessoalmente, mas de alguma forma, sentem-se comovidas e cada vez mais atentas aos problemas mundiais.
Que não seja vã cada lágrima, hoje, derramada no Haiti.

sábado, 16 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Festas carnavalescas


Conta-se que os primeiros carnavais são oriundos dos costumes primitivos do homem. Manfred Lucker diz que tem toda uma simbologia dedicada à colheita e à agricultura. Os camponeses cantavam e dançavam para terem uma boa colheita, batendo tambores e usando máscaras nos campos, a fim de acordar os grãos. Por meio das festas, o homem primitivo pedia aos deuses proteção e colheitas fartas, usando comida, bebida, música e dança como oferenda.
Trazido para o Brasil no século XVII, o entrudo sofreu influência dos carnavais de países europeus, como a Itália e a França, a partir do século XIX. Foi quando as máscaras, as fantasias e os personagens, como o pierrô, a colombina e o Rei Momo, entram para a festa brasileira.
Famoso no mundo inteiro, o Carnaval brasileiro é originário do entrudo português, um conjunto de brincadeiras de rua em que as pessoas atiravam água, farinha, ovos podres e fuligem umas nas outras.
Em Valença do Piauí, o carnaval sempre fez parte da cotidianidade da população. Os primeiros bailes surgem a partir do século XIX. Somos agraciados pela oportunidade de curtir essa festa popular e democrática, onde rico e pobre misturam-se no entrudo e nos enredos musicais.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A última vez em que fui ao médico


Somos também feitos de arte

No período paleolítico, um homem das cavernas estava sendo perseguido por uma onça. A onça já quase o pegando quando, de repente, ele avista um penhasco. Agarra-se a um galho de árvore, levanta-se e a onça passa por ele, caindo no penhasco. O homem olha para baixo e começa a dançar, gritar, sorrir, fazer caretas para a onça ferida lá em baixo. Ele poderia ter voltado às suas funções básicas da vida, como coletor, caçador, reprodutor, mas não o fez. Ele resolveu ficar e fazer arte.
A natureza deu alguns papeis ao ser humano: coletor, caçador, etc. Fugir da rigidez desses papeis é o que chamamos de produzir arte.
Assim como o mito e a ciência, a arte sempre teve destaque histórico na evolução humana. Há os que cantam, dançam, representam, rabiscam, enfim... tudo isso quebra uma rigidez, ou seja, faz o individuo extravasar os desequilíbrios emocionais e isso, provavelmente, teria ajudado na evolução mental da humanidade.
No complexo mundo atual, necessitamos de arte para suportar a carga de nossos fardos diários. O que é assobiar no trabalho? contar uma piada ou fazer imitações em ocasiões formais? Assistir filmes, comédias, ler bons livros? São sinais de nossa vocação artística.
Como conhecimento intuitivo, a arte gera descobertas e já serviu aos mais variados fins. As pinturas rupestres, seria uma forma de extravasar emoções como medo, alegria, expectativas? Em momentos de crise ou propagação de ideais políticos, não seriam os escritores, pintores, cantores, poetas a fazer propaganda de determinadas classes emergentes? Somente os artistas fazem arte?
A respeito dessa última indagação, notemos um fato curioso em que um soldado tocou o ombro de Pablo Picasso e perguntou: “Foi você que pintou Guernica?” Picasso, prontamente respondeu: “Não, foram vocês!”
Nessa perspectiva, a arte é de todos. “Ela nos une, servindo de lugar de encontro, de comunhão... ela nos irmana.” ( J. Coli ).

Para saber mais sobre o assunto:

Sobre Arte. Ferreira Gullar. Rio de Janeiro. Avenir.

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