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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pelo Haiti


O Haiti ocupa a porção oeste da ilha de Hispaniola, no mar do Caribe. É a nação mais pobre das américas, sendo, por muito tempo, uma colônia de exploração francesa, com o objetivo de enriquecer a França e proporcionar qualidade de vida a seus habitantes. Pois foi, justamente, por influência da Revolução Francesa que o Haiti torna-se a primeira nação a libertar seus escravos em 1794, ano em que assume sua independência.
O país sempre viveu em clima tenso de guerrilhas, sofrendo um golpe militar na década de 1990 , onde o presidente Jean – Bertrand Aristide foi deposto. Estados Unidos e ONU impõem sansões econômicas aos Haiti ( adivinha quem mais sofreu com isso? ),exigindo a saída do governo militar. Em 1994, o Conselho de Segurança da ONU decreta bloqueio geral do comércio internacional com o país. Os militares concordam em deixar o poder em troca de anistia. Aristide retorna ao poder e o Haiti passa a ser comanda por uma força multinacional, onde o Brasil lidera uma campanha militar desde 2007, a fim de controlar guerrilheiros que não se importam em ferir inocentes, crianças ou não.
Nos últimos dias, o Haiti sofre com as consequencias de um terrível terremoto.
Destruição, desolação e tristeza marcam o cenário daquela nação.
Há uma mobilização mundial ao ocorrido, fato que demonstra uma das vantagens da globalização: ninguém fica alheio ao que acontece hoje, em qualquer parte do planeta. Portanto, a ajuda pode ser providenciada com maior rapidez, em comparação a outros tempos.
O mundo espera que os donos do poder façam algo de imediato, pois cada país representa milhares de pessoas que não podem contribuir pessoalmente, mas de alguma forma, sentem-se comovidas e cada vez mais atentas aos problemas mundiais.
Que não seja vã cada lágrima, hoje, derramada no Haiti.

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