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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Em sua obra História Universal, H. G. Wells descreve que, desde a pré-história, Deus é algo constante no cotidiano das pessoas.
Em sua teoria, o homem mais velho das tribos sedentárias era o mais respeitado, o guerreiro mais forte e o mais temido. Em suas coisas ninguém tocava e todos o respeitavam inconsequentemente. Com o tempo, esse homem velho morre. Mas sua lembrança ainda assusta e permeia a vida de todos, nos sonhos e pesadelos. Nas histórias dos mais velhos, como modo de educar aos mais novos, passando de geração a geração.
Esse homem velho torna-se uma espécie de “pré-deus” e passa a representar o temor e esperança. Todos veneram sua lembrança e seus ensinamentos. Ele torna-se protetor e guardião de outras dimensões, sem sofrimento ou rancor. Mas... todos devem temê-lo.
Deus é essencial e, como nas palavras de Voltaire, se ele não existisse, o ser humano teria que inventá-lo.

Fonte: História Univeral. H. G. Wells. 1964
Dicionário Filosófico de Voltaire. Ed. Martin Claret

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